Para o auge do que em já não sabia o que era físico e o era psicológico
Em junho
minha pele pipoca
derrete
ulcera em culpa
frustraçao ardente
amarro em curativos
estou em un sarcófago
tenho a certeza
um corpo que me prende
sufoca
aprisiona
minha alma salta
para cima para baixo
louca
em movimentos histéricos
constantes
desesperados
sinto suas unhas perfurando
arranhando
clamando urgente
liberdade!
2 comentários:
Como fazer quando queremos gritar a pulmões plenos, a boca abre e a voz não sai? Quando queremos correr, todos os músculos retesados, e, ao sinal de partida, caímos ao chão, nulos?
Como fazer quando o corpo não responde?
O que fazer quando planejamos a vida, o caminho, e tudo sai diferente? O que fazer quando chove na fazenda, faz frio na praia ou falta luz no cinema? Quando a amada não ama, quando a música é barulho, quando o doce é amargo?
O que fazer quando a vida desaponta?
Olha só isso!
Acho que há conexão entre nossas palavras, entre nosso dizeres, entre nossas existências.
Sinto... Re-Sinto...
Resisto em Existir!
Paz, Luz e Surrealidades.
Postar um comentário