segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Aos leões e a poesia, me atirem!

Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.
(Shakespeare)




Ela gostava da prosa, dos grandes romances. Suspirava. Sonhava com as histórias de amor :

"as letras iriam correr e no fim um “the end” enorme iria surgir. Uma música bonita de orquestra tocaria. E o beijo seria eterno, em uma prosa de amor"

Até que ela descobriu que preferia as poesias.

Queria poesia e engavetou a história, o romance, o conto, as fadas
Queria insistes e não a ideia completa
Queria poesia de dia, de tarde, de noite
Queria poesia aos 40, aos 50, aos 60
Queria Maiacovisk, Mr. Barros, Pessoa
Queria versos, estrofes, rimas sem fim
Queria licenças poéticas
Queria exclamações e não ponto finais
Oh!!!!!!!!!!!
Ah!!!!!!!!!!
Não!!!!!!!!
Sim!!!!!!!!

2 comentários:

josé roberto balestra disse...

Na emoção da poesia
Reina a beleza, o sublime
A alma vera e boa do poeta
Um amor de admiração
Canoa em mar sem maresia

Na extensão do romance
A prosa que apavora
Tem encanto em cada linha
E a ansiedade se redime
Feito nascente de aguinha

Quisera ter nesta vida
Caminhada mais alongada
Para as letras do coração

Se o romance é um navegar
A poesia é o vento na jangada
Que me faz sonhar com paixão.

abs

Arnoldo Pimentel disse...

A poesia encanta como o luar.Parabéns.