Peço desculpas pela imensa calma que fiquei quando dizia verdades e mentiras enroscadas em emaranhados de frases estranhas e sem significado. A mim não importava nada, a não ser o abraço apertado e o beijo demorado que fez me tirar os pés e a mente do chão. A espera, o encontro, a conversa que tivemos ou não tivemos, que foi real ou imaginária, que precisava ter ou que tive.
Peço desculpas, por não saber e nem me importar em o que é realidade, ficção ou o desejo de se viver de um outro mundo que não o nosso.
Pode ser doloroso demais a nós o mundo encantador que não temos, mas, mesmo assim, te peço desculpas, pelo o que o mau, a nós em comum, me transformou: fria, distante e sem sentimentos dramáticos.
Se me perdoar, volte.
Talvez poderemos comemorar o abraço não dado, a dia que passou sem vermos, o beijo….
Peço desculpas, por não saber e nem me importar em o que é realidade, ficção ou o desejo de se viver de um outro mundo que não o nosso.
Pode ser doloroso demais a nós o mundo encantador que não temos, mas, mesmo assim, te peço desculpas, pelo o que o mau, a nós em comum, me transformou: fria, distante e sem sentimentos dramáticos.
Se me perdoar, volte.
Talvez poderemos comemorar o abraço não dado, a dia que passou sem vermos, o beijo….
2 comentários:
Muito significativo...
Não sei se eu teria essa sua atitude, essa sua coragem... provavelmente não...
Parabéns!
CArin,
As vezes as pessoas pensam ou acham que o mal que nos faz é grande, ou que o que nos falam nos atinge diretamente no coraçao, como uma flecha certeira. O texto chega a ser ironico neste sentido, porque ele de um estado frio e apático frente a ações que não significam nada, embora sejam para nos ferir.
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