sábado, 29 de novembro de 2008

o perdido.

".... e a facas se perdem e os garfos
se perdem pela VIDA caem
pelas FALHAS DO ASSOALHO e vão conviver com ratos
e baratas ou se enferrujam no quintal esquecidos entre os pés de erva-cidreira
e as grossas orelhas de hortelã
QUANTA COISA SE PERDE
nesta VIDA...."
( trecho do poema sujo - Ferreira Gullar)







As coisas boas ou más
se perdem
se ficam, deterioradas
em cantos obscuros
fogem...
enferrugam
explodem
escapam
pelos dias cheios de frestas
pelas noites sem perdão
estardalhaços de coisas
espalhadas ao vento
ao tempo
em tempo.

7 comentários:

Danielle Balata disse...

As coisas boas sempre esperam a hora certa para aparecer..


Beijos

Renata (impermeável a) disse...

ou para desaparecerem?

Cynthia Lopes disse...

Ah, que as coisas se perdem, se apartam de nós. Com o tempo, no vento. Vc já se encontrou a sós?
Depois de muito tempo achou, num canto escondido, um dos seus segredos? Não? Então vc não espera que algo retorne... Desculpa a intervenção, mas estou numa fase muito boa, rsrs... lindos versos seus. Grata pela visita, bjs

Ricardo Kersting disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricardo Kersting disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricardo Kersting disse...
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Clara disse...

Se perdeu...perdeu..um dia a gente ganha...
Ou perde de novo!